21 junho 2006

Versos Vivos

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poesia que me voa

planto a planta dos meus pés
na ponta do precipício

vôo asas ao revés
sôo versos ao plenilúnio.

planto vento de madrugada
colho tempestade fim-de-tarde.


*

fora de casa
sou vento que dorme
no hálito do acaso.


*

pouso entre
parábolos alegóricos

ouso vertê-los entre
laçados elfos e fadas


*


no casulo
quase nulo
vôo da borboleta.


*


“nem tudo são brisas...”


*


menina pequena
veste salto alto
brinca de gente grande
percebe num sobressalto
que crescer é voltar a ser
criança.


*

“meu anjo mora numa tela pintada em meus sonhos...”


Clauky Magika
(como minha fada Luisa me chama)
Esses versos me traduzem em minha mais completa imperfeição.
O momento em que vivo, em que saio do casulo,
em que me descubro em asas e novos vôos.

12 comentários:

Anônimo disse...

Clauky, minha linda, adooorei os poemas, principalmente o da criança ;0)

Beijos e bom fim de semana,

MM

Ps: cheguei muuuuito cansada do ensaio e por isso não passei por lá, mas espero que tenha sido um sucesso!!!!

Ps2: te espero na segunda 26/06 no santa Cecília ;0)

Ricardo Mainieri disse...

Clauky :

Belo poema, com estilo.
Obrigado por tua visita.
Li por aí que vc. e sua turma fazem um "agito" num bar de Ipanema.
Creio que até agosto vou ao Rio.
Se puder saber o endereço quem sabe passo por lá.

Beijão.

Ricardo mainieri

Unknown disse...

belo, voa menina...acompanho de longe,

bijo

Renato Torres disse...

oi clauky!

vim conhecer o teu espaço, pela brecha sutil que deixastes lá na página branca. já conhecia tua verve marota em rasgos que deixastes aqui e ali lá naquele não lugar de tantos encontros... sim, sílvia é moça de atar fios de meada, e há outras presenças tão amigas e tão perenes (luisa, malmal, zé, madalena, tere, paula, maini, etc...). espero que possamos continuar, pelos blogs, a dividir nossas ventanias.

um beijo,

r

Anônimo disse...

Ola...

"planto a planta dos meus pés
na ponta do precipício"

Nussa que lindo... EU jae stou no abismo =]

Adorei... Suas asas estão a nos encantar e ja fcamos a espera dos proximos belos vôos =]

:*

Anônimo disse...

Isso Clauk, deixe seu y voar mesmo! Sempre achei o y, no fim de seu nome, "borboleta" na palavra-fim-início para outras "lonjuras". Voe aí, pelas suas alturas-poéticas, que eu, com prazer pouso, colho, e bato palmas. Abraço, das montanhas gerais,
Diovvani.

Anônimo disse...

beleza de versos heim? beijomeu

Ana Costa disse...

Versos vivos, sabor de liberdade, lindos momentos...Versos para aquecer a alma, numa noite fria...
Beijos!!!!
Ana(Clari)

Anônimo disse...

Clauky, difícil perambular por aqui e depois, tornar a dormir. é que a incógnita me emociona. o poema em si é todo assim: emocionante e emocionado. e sério. e duro. e frágil como abóbora depois de horas em água quente. que diacho de exemplo esse meu, heim? well, tá feito. pouco provável que não saiba mas venho sempre, vasculho, olho e vou embora mansa, mansa. carregada de sonoridade que não ouso comprometer escrevendo. assim, queria também dizer que tomei a boa liberdade d ete indicar para um grupo de amigos que talvez vc "conheça", os selvagens, belos belos. visite lá, veja, duvide e ouça lendo tudo.
trata-se de um projeto dentro do Selva, da Jana Calaça, chamado Civilizados. pra conferir a selva: http://naselva.com e pra conferir o projeto da Jana, dentro desse hub, http://www.naselva.com/civilizados/

um beijo e muita transpiração por aí. de mim, a poesia tomou folga e/ou me deu férias, acho...:-)

Anônimo disse...

Amiga, também é uma "ENSEBADA"?
Gostei de saber. Abraço,
Diovvani.

Unknown disse...

a perfeição da escrita...momento à parte da mesmice da vida, as palavras em seu mundo (di)verso...

bijo

gosotu do visu do blog da Rose? eu que fiz hehehehehe

bijo again

Anônimo disse...

Lembro de quando era menina e calçava os sapatos coloridos de minha mãe. Eu subia na cama de casal de meus pais e imaginava ser ali um palco. Queria tanto crescer e o salto me fazia experimentar como é ser alguns centímetros mais velha. Hoje quero voltar a pequena para os saltos. Melhor que essa sensação de pequenez diante de tudo.

Beijos,

Jana