poesia que me voa
planto a planta dos meus pés
na ponta do precipício
vôo asas ao revés
sôo versos ao plenilúnio.
planto vento de madrugada
colho tempestade fim-de-tarde.
planto a planta dos meus pés
na ponta do precipício
vôo asas ao revés
sôo versos ao plenilúnio.
planto vento de madrugada
colho tempestade fim-de-tarde.
*
fora de casa
sou vento que dorme
no hálito do acaso.
sou vento que dorme
no hálito do acaso.
*
pouso entre
parábolos alegóricos
ouso vertê-los entre
laçados elfos e fadas
*
no casulo
quase nulo
vôo da borboleta.
quase nulo
vôo da borboleta.
*
“nem tudo são brisas...”
*
menina pequena
veste salto alto
brinca de gente grande
percebe num sobressalto
que crescer é voltar a ser
criança.
veste salto alto
brinca de gente grande
percebe num sobressalto
que crescer é voltar a ser
criança.
*
“meu anjo mora numa tela pintada em meus sonhos...”
Clauky Magika
(como minha fada Luisa me chama)
Esses versos me traduzem em minha mais completa imperfeição.
O momento em que vivo, em que saio do casulo,
em que me descubro em asas e novos vôos.
12 comentários:
Clauky, minha linda, adooorei os poemas, principalmente o da criança ;0)
Beijos e bom fim de semana,
MM
Ps: cheguei muuuuito cansada do ensaio e por isso não passei por lá, mas espero que tenha sido um sucesso!!!!
Ps2: te espero na segunda 26/06 no santa Cecília ;0)
Clauky :
Belo poema, com estilo.
Obrigado por tua visita.
Li por aí que vc. e sua turma fazem um "agito" num bar de Ipanema.
Creio que até agosto vou ao Rio.
Se puder saber o endereço quem sabe passo por lá.
Beijão.
Ricardo mainieri
belo, voa menina...acompanho de longe,
bijo
oi clauky!
vim conhecer o teu espaço, pela brecha sutil que deixastes lá na página branca. já conhecia tua verve marota em rasgos que deixastes aqui e ali lá naquele não lugar de tantos encontros... sim, sílvia é moça de atar fios de meada, e há outras presenças tão amigas e tão perenes (luisa, malmal, zé, madalena, tere, paula, maini, etc...). espero que possamos continuar, pelos blogs, a dividir nossas ventanias.
um beijo,
r
Ola...
"planto a planta dos meus pés
na ponta do precipício"
Nussa que lindo... EU jae stou no abismo =]
Adorei... Suas asas estão a nos encantar e ja fcamos a espera dos proximos belos vôos =]
:*
Isso Clauk, deixe seu y voar mesmo! Sempre achei o y, no fim de seu nome, "borboleta" na palavra-fim-início para outras "lonjuras". Voe aí, pelas suas alturas-poéticas, que eu, com prazer pouso, colho, e bato palmas. Abraço, das montanhas gerais,
Diovvani.
beleza de versos heim? beijomeu
Versos vivos, sabor de liberdade, lindos momentos...Versos para aquecer a alma, numa noite fria...
Beijos!!!!
Ana(Clari)
Clauky, difícil perambular por aqui e depois, tornar a dormir. é que a incógnita me emociona. o poema em si é todo assim: emocionante e emocionado. e sério. e duro. e frágil como abóbora depois de horas em água quente. que diacho de exemplo esse meu, heim? well, tá feito. pouco provável que não saiba mas venho sempre, vasculho, olho e vou embora mansa, mansa. carregada de sonoridade que não ouso comprometer escrevendo. assim, queria também dizer que tomei a boa liberdade d ete indicar para um grupo de amigos que talvez vc "conheça", os selvagens, belos belos. visite lá, veja, duvide e ouça lendo tudo.
trata-se de um projeto dentro do Selva, da Jana Calaça, chamado Civilizados. pra conferir a selva: http://naselva.com e pra conferir o projeto da Jana, dentro desse hub, http://www.naselva.com/civilizados/
um beijo e muita transpiração por aí. de mim, a poesia tomou folga e/ou me deu férias, acho...:-)
Amiga, também é uma "ENSEBADA"?
Gostei de saber. Abraço,
Diovvani.
a perfeição da escrita...momento à parte da mesmice da vida, as palavras em seu mundo (di)verso...
bijo
gosotu do visu do blog da Rose? eu que fiz hehehehehe
bijo again
Lembro de quando era menina e calçava os sapatos coloridos de minha mãe. Eu subia na cama de casal de meus pais e imaginava ser ali um palco. Queria tanto crescer e o salto me fazia experimentar como é ser alguns centímetros mais velha. Hoje quero voltar a pequena para os saltos. Melhor que essa sensação de pequenez diante de tudo.
Beijos,
Jana
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