Deu branco. Esqueci a senhade acesso ao meu ser. Perdi as chaves das portas da percepção... Percebes? O esforço que faço para dar um sen tido a esse poema? Para tomar de as salto a inspiração sob o tema? Percebes? A angústia do meu vazio? Vês a falta que tu me fazes? Oh! palavra maldita! E ainda assim: difamada, escorraçada... (ela ou eu?) hei de ser tua fiel escudeira devotando minh’ alma a sua existência. Perdoe-me a insistência Oh! Palavra amada, mas sou dependente de ti. Tu és meu passaporte, meu consorte, meu alívio e minha perdição Clauky Saba (entre o bloco e a caneta...)
4 comentários:
E sempre estamos-caminhamos no mundo com esta parte faltando, algo como outras mãos e pés, que nos traga mais equílibrio e alguma sensação de plenitude. Entramos-saímos convulsavamente de corpos e corpos, buscando aquele que nos preencha, que nos torne seres um pouco menos esvaziados, um pouco menos errantes.
Beijos,
abraço forte,
Jana
:)
Clauky :
Antes de mais nada, obrigado pela visita a meu Van Gogh.
Gostei deste teu poema, onde assumes a confusão que é ser poeta, neste mundo sem poesia...
Bem utilizadas as metáforas infomáticas e as palavras que se dividem nos versos.Recursos da modernidade.
Beijão.
Ricardo Mainieri
Olaaaaa
Mais uma vez, criatividade geral, achei bacana demais as palavras quebradas entre linhas, fica li chamando atenção...
Palavras, ar dos poetas, sangue na veia.
Agora:
"Percebes?
A angústia do meu vazio? "
Perfeito... Imagem... perfeita, tudo aqui... perfeito.
Otimo fim de semana
:*
que bom que és assim, dependente e insistentemente fiel a ela-palavra-sentido, pois é neste busca que nós todos nos encontramos. obrigada pela sua poesia. bj grande.
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