11 abril 2006

A Visita

Poesia que me visita
qualquer hora qualquer dia
que me acorda me adormece
me entorpece me arrepia


Poesia que me delega
tradução simultânea
palavra-pensamento
rima espontânea


Poesia que me cobra
que me cobre de carinhos
que me assombra e depois
me leva pro seu ninho


Poesia que me afoga
que me espanca que me traga
até a última ponta de lucidez


Poesia que me divaga
me transforma em nuvem de vez

Clauky (Cloud, Claudia)

2 comentários:

Anônimo disse...

Eres una muñeca de verdad, por ahora yo puedo bajarte la luna y las estrellas.
Eres como un sueño que no recordamos, pero que nos hace despertar alegres".
Agrégame al Messenger: jfrancisco70@hotmail.com

Anônimo disse...

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