17 agosto 2006

Como Somos...

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Raulzito - "Faz o que tu queres, há de ser tudo da lei"



Somos herdeiros do rock
progenitores do pop
moderno contemporâneo
apócrifo instantâneo


Abortamos o tempo
................................................em instantes

contradizemos o antes
como seres em mutante


~ oscilação ~

................................vezes pulsa

...............vezes repulsa


como sopro de poeira
cósmica virtude
codificada em passos


constantes compassos
[compactados]
no compasso de agora!


(Pro meu mano)
15.08.06

*


vida que segue...

segue me espiando na espreita
me observando pela fresta azul

apoiada no parapeito do possível

*


Próprio Punho


quero morrer sendo
cada poema em mim
pedaços de dor e ternura
enlaces de som e sutura


quando morrer não levo
meus poemas
deixo-os em testamento
e testemunho (de próprio punho)


estive por aqui.


(inspirada pela 'morte sendo' de múcio goes)


*


certas horas
são momentos
delicados de
lucidez do
utópico.




.

15 comentários:

mg6es disse...

fascínio em ação,
nunca mais o mesmo,
nunca, mais não.


Clauky, grato e feliz!

bjo.

Anônimo disse...

Poeticamente musical magicamente fatal...

Os poemas aqui ficam como uma marca para a eternidade... Sua eternidade...

Otimo fim de semana

:***

Anônimo disse...

amei essa foto do Raul e o que dela escorreu ;o)

beijos e bom fim de semana, moça bonita [adoorei as fotos do seu níver, viu?]

beijos

MM

Leandro Jardim disse...

Muito bons, tanto no papel-tela quanto quando saídas de tua boca!!!

Essa moça é demais!!! grato pela festança de ontem, viu?!

bjssssssssss

Anônimo disse...

Claudia, enquanto viver escreva, nas costas do meu ombro nu, poemas de estar aqui. Abraços poéticos.

Anônimo disse...

vejo que as palavras também ventam por aqui. obrigado pela visita na minha humilde "casa". voltarei.

... disse...

"quero morrer sendo
cada poema em mim"

Eu também quero morrer assim.

Mendanha disse...

E também não diferente
"contradizemos o antes
como seres em mutante"

"estive por aqui"

"(...) no parapeito do possível"

Sempre vendo tudo de perto.

Bjo

Anônimo disse...

Pois é menina! Contradizer é bom... não ser absoluto, profundo. Bom é nadar no nada, escorregar na madrugada - beijar manhã. Abraço das Minas Gerais.

Vicente disse...

Oi, Moça.
Quando li seu perfil fiquei na expectativa de algo delicioso a ser desvendado em seguida.
Menina.... Foi muito além da minha expectativa. Além da imaginação. Além do normalmente encarado como humano.
Você tem uma sensibilidade a toda prova. Seus textos são belíssimos, bem dimensionados e, sobretudo "cabeça".
E a escolha das imagens? Simplesmente genial.
Seu blog é de tirar o fôlego, moça. E sua biografia a autotiza a ser assim.
Eu quero fazer parte da sua lista de amigos se isso lhe convier. Eu, por mim, não perderei por nada a chance de linkar você lá na minha "doceria".
Dar os parabéns é muito pouco, vou deixar pra você alguns beijos e alguns doces, tá?
Estou indo, mas vou levar comigo a noção exata do que é poesia em tempos blogueiros.
Posso colocar um poema seu inteiro no meu blog? Com créditos, claro.
Aguardo sua resposta.
Vicente.

Anônimo disse...

Estive aqui a tempo de sorver arte trabalhada por você grande artesã de palavras, gostei.
lindo dia
beijosssssssssss

Vicente disse...

Oi, Cláudia.
Oi, Moça.
Recebi sua autorização, cheio de emoção. Em breve meu blog vai ter um pouco de "arte em toda parte".
Vida longa, poetisa.
Pra você eu trouxe beijos.
Pra você eu deixo doces.
Ah... Brigadeiro de banana é minha invenção. O de açaí, também.
Vicente.

Marcela Bertoletti disse...

Oi Claudia!

Achei seu blog pelo do Vicente,
Suas poesias são muito boas, fui lendo uma atrás da outra sem conseguir parar. Adorei de verdade.
Seus versos tem ritmo, eu diria que sao mt musicais (talvez eu esteja viajando um pouco, não repare, rs)
Mas gostei mt.
Virei mais vezes

Beijos

Anônimo disse...

Oi

Gostei de conhecer o seu blog:)

obrigada pela visita ao meu!!

abraços
Constança Lucas

Fábio Aristimunho disse...

Muito bom esse "De próprio punho". Eu não sei trabalhar muito bem com o lirismo derramado, mas se soubesse gostaira de escrever poemas nessa linha.

Só duas críticas ao poema: eu mudaria o título, pois ele tira um pouco da força do penúltimo verso, e cortaria o terceiro e quarto versos, que acho que não agregam muito para o conjunto, que está muito bom.

Bjo.