24 novembro 2005

Fim dos Tempos


Meu relógio bio-lógico entrou em crise, entrou em transe,
entrou em parafuso con-fuso, horário trocado.

Meu relógio ana-crônico parou nos tempos da brilhantina
dançou dancing days com meias purpurina.
No banco de trás o broto, o fruto proibido,
a flor desabrochada.

Meu relógio crono-lógico marca o tempo, marca o rosto.
Em sua lógica sucumbe à razão... e é deposto.

Está decretado o fim dos tempos.
De hoje em diante, tempo é relativo
ao momento presente, pronto para usar.
O tempo não é linear.

Clauky

(a reflexão sobre o tempo é uma das minhas preferidas... definitivamente, não é perda de tempo!

Um comentário:

Anônimo disse...

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