06 julho 2006

Amalgamar

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escultura: IACOME (logrando amalgamar lo fáctico con lo imaginario)


Amalgamar

ainda me restam
farpas na pele
partes de um eu
antigo, passado
a limpo

terreno pavimentado
minh’alma assume
uma amálgama
- outra-
outrora esquecida

elementos di
versos segmentos
do todo em si

mesmo parte de
um todo maior
uni-verso.

*

mesmo a verdade

é metade mentira

*

(05/07/06)
quarta-feira
22:47h
‘inferno astral’
faltam 29 dias
para 35 anos.

Clauky Saba
(vertendo versos pelos cantos...)

13 comentários:

Anônimo disse...

Se o inferno astral continuar trazendo bons versos, que bom que ainda tem 29 dias pela frente, né?rs*

Seguinte, lindona: estive com problemas no Fina Flor. A uol bloqueou minha conta!!!

Fiquei tentando resolver, pensando nas melhores soluções e acabei mudando de provedor!!

Portanto, anote aí e mude o endereço do carinhoso link que você fez para www.finaflormonicamontone.blogspot.com [e obrigada por me colocar junto aos seus]....... Ah, e claro, apareça para conhecer a nova casa [em construção, rs*]

Beijos e até,

MM

Ps: não sei como colocar, ainda, os links dos amigos no novo blog, buáááááá´´aáá

Anônimo disse...

Que belo e magnético poema minha amiga! É sempre bom vir por aqui. Gostaria de registrar, que aquela brincadeira, lá no "poeminhas..." aprendi com você tá? Abraço,
Diovvani.

Anônimo disse...

Esta ai o meu post. São mentiras sinceras...

beijos e obrigada pela visita

Anônimo disse...

, uni-versos. partes diversas unidas. amalgamadas. se é verdade, se é mentira. os versos passam a limpo.
, agradecido pela visita em quimeras. volte quando desejar. voarei por aqui também.
|beijos meus|

Anônimo disse...

e a mentira é uma "verdade inventada"...
beijo
Valéria

Anônimo disse...

Hummm delicioso... É o que posso dizer...

"ainda me restam
farpas na pele
partes de um eu
antigo, passado
a limpo"

Que maravilha isso... Ainda carrego de mim um gosto amargo do que fui ontem... Um resto de veneno no copo, uma marca de batom no corpo... Um eu que não fui e sempre serei...

Nha achei lindo...

Otima semana pra tu

:***

Anônimo disse...

Não há mais como reunir os cacos, não mais como colar estilhaços. Que vivamos então essa existência de mosaico, vitral, esperando a interferência da luz para desenhar contornos no chão ou parede. Despedaçados somos, despedaçados continuamos sendo. Vivemos essa heteronimia imposta, por termos mesmo que ser muitos. Não é escolha, é vida.

Beijos, querida

Janaína

Anônimo disse...

Boa semana, lindona

beijos,

MM

Anônimo disse...

um pouco do nada que se instaura quando o depois nem mais faz parte do agora. esse é o verbo. escrever e escrever e deixar cair em cada palavra um pouco do sangue que ainda flui pelos olhos.

procissão

é um dia depois do outro
nessa fila inconsistente
de cacos de degraus
restos de praias
e canções esquecidas de mim

poesia/sangue/rios e larvas. assim é a vidasonho.

beijos
Nel Meirelles
http://www.falapoetica.blogger.com.br

Renato Torres disse...

clauky,

essa inquietude tua me agrada bastante. eis-nos inteiros na paixão de dizer, e no fluxo inelutável da invenção.

um beijo,

r

Anônimo disse...

Clauky, para cimentar nossos amalgamas, ti linkei. Abraços poéticos.

ana rüsche disse...

Clauky! que legal o teu espaço! aliás, se quiser dar uma idéias aí pra FLAP... mais do que bem-vindas! qq coisa, me escreve!, beijinhos

Leandro Jardim disse...

Gostei de verdade de tua casa poética... até 4 de agosto!!!